sexta-feira, 13 de março de 2015

“Duas Vidas” de Sheliza Firoz Hajiani

Lembram-se da minha parceria com o Chiado Editora? Pois bem, começou logo com um pedido da Editora para ler e escrever uma crítica sobre o livro “Duas Vidas”.

Vamos a isso?

Sinopse:       
Melanie tinha algo que qualquer rapariga desejava: popularidade. Entretanto, faltava-­lhe algo essencial: família unida e feliz. Ela nunca se tinha apercebido do quão distante era a sua relação com a família até que foi obrigada a mudar de casa, escola e cidade. Sentia­-se infeliz e magoada bem como receio ao ter que deixar a sua popularidade.
Foi conhecendo novas pessoas, contudo, meteu-­se em más influências. Melanie viu­-se a entrar num mundo paralelo onde tudo que pensava que seria incapaz de fazer, se realizava. Ficou hipnotizada pelas palavras dos seus "amigos", fazendo de tudo para se integrar num grupo e, consequentemente, vendo a sua vida virar ao avesso. Escrevia, constantemente, os seus sentimentos para libertar a sua angústia de não conseguir parar. Ela já não se reconhecia.
Aquela rapariga, meiga e simpática, já não era a mesma Melanie...

Sheliza Firoz Hajiani, actualmente com 16 anos, iniciou aos 12 anos a escrita do seu primeiro livro - “Duas Vidas”.
            “Duas Vidas” é um livro que aborda temas muito pertinentes para os dias de hoje – a ausência parental no dia-a-dia dos filhos, a dependência da droga e do álcool e as más influências que, invariavelmente, encontramos no nosso caminho – e que é protagonizado por uma adolescente, a Melanie, que se vê enredada numa série de situações que nunca pensou viver. Uma adolescente apanhada no meio da vida profissional dos pais, obrigada a mudar de cidade e a deixar para trás todas as suas referências e portos seguros – os seus amigos, a sua casa e a sua cidade.
            É um livro interessante, escrito com muita ânsia (e intensidade também) – são perceptíveis os pensamentos da autora a fervilhar em cada página – e que espelha a realidade de muitas famílias. A complexidade da história é coerente tanto com a mensagem que quer transmitir como com a idade da escritora. Para quem gosta de escrever e escreve desde pequena, como eu, consegue perceber nas palavras da Sheliza a sua imaginação e criatividade.

            No entanto, gostaria de referir uma coisa de que gostei menos: alguns erros ortográficos e gramaticais. Mesmo sendo um livro escrito por uma jovem de 12 anos, considero que esses erros deveriam ser corrigidos e evitados. 

1 comentário :

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