Falta uma hora de tarde e pouco mais que um palmo de
horas para o dia acabar. E eu ainda tinha tanta coisa para fazer, para ver e
para sentir. E passam horas e dias assim, nesta passividade, convencidos que
estamos por cá. Mas não, estamos por fora, muito fora mas sempre a tentar estar
por cá. A tentar fazer alguma coisa que realmente valha a pena e que nos faça
acordar no dia seguinte. Que nos faça, simplesmente, acordar no dia seguinte.
Se pesar as horas em quilos, as medir em metros e as
multiplicar pelo desespero de as ver passar com esta passividade, corremos o
risco de eu desistir antes de saber o teu nome, antes até de sentir a tua
respiração suave no meu ombro.
CateAndrade
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